DESAFIOS DA FALA – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Dentre dúvidas e questões que podem assombrar nossos pensamentos no momento em que se conhece alguém, ou se faz uma apresentação de projetos, ou uma simples entrevista de emprego, entre outras situações do dia a dia, qual você diria que é a mais desafiadora?

Como é o processamento das informações transmitidas e recebidas – a comunicação em si?

Sabemos que existem 4 canais básicos de processamento dessa comunicação:

• Emissivo – voz, dicção, expressão facial e corporal;
• Receptivo auditivo – audição quantitativa ou qualitativa – processamento dos dados recebidos;
• Receptivo visual;
• Receptivo tátil.

Sendo assim, deveríamos ouvir mais e falar menos, já que temos dois ouvidos e só uma boca! Mas, o que podemos constatar em muitos casos, é uma resposta reativa (levando-se em consideração de como tal informação foi recebida e processada). Um bom exemplo: muitas vezes repassamos uma mensagem sem ao menos verificarmos a procedência dela, ou mesmo questionarmos a lógica, ou tentarmos entender os motivos expressos ou subentendidos na mensagem. Então, muito facilmente, fake news são propagadas. Confiamos por certo na pessoa que a enviou, mas não questionamos ou checamos a sua legitimidade ou veracidade. Como fazer essa “checagem”? Pesquisando ou mesmo perguntando para os envolvidos na informação.

No universo corporativo, observamos que a comunicação entre os departamentos – comunicação interna, interpessoal, assertiva ou técnica, pode vir a ocasionar alguns transtornos como exemplos:

• Sabemos que a comunicação não verbal (facial e corporal), compõe cerca de 65% de uma mensagem transmitida; sendo que os outros 35% dividem-se em voz e fala;
• Sabemos também que a face é, muitas vezes, o sítio portador de “histórias de vida” – presentes ou passadas dos seres (humanos ou animais – segundo Charles Darwin).

Frequentemente podemos assistir situações de conflito nas relações humanas simplesmente pela EXPRESSÃO FACIAL de determinada pessoa, que pode transmitir braveza, aspereza, tristeza, mau humor ou grosseria; como, da mesma maneira, alegria, gentileza, afetuosidade, bom humor. Na verdade, problemas pessoais acabam por tensionar e pesar a expressão facial e devemos estar atentos a essa situação.

Agora um desafio para você que está lendo essa matéria: tente colocar as palavras a seguir na sequência correta: FALAR – RESPONDER – OUVIR – REGULAR – CHECAR -ESCUTAR – INTERPRETAR. Qual seria a sequência de ações comunicativas que pode trazer menor risco em seus efeitos? Pense a respeito!

Portanto, se você pensa em promover em si mesmo uma comunicação assertiva, clara e expressiva, um fonoaudiólogo é um profissional capacitado para dar suporte e desenvolver sua voz, fala, linguagem, expressão facial e verbal.

Quer saber mais ou trocar ideias sobre o assunto? @veramendessp.

Beijo no coração!

* Vera Mendes é fonoaudióloga, pós-graduada em estética e saúde, precursora da Fono Estética no Brasil. Deputada Estadual Suplente, Conselheira CMEC – ACSP, palestrante e professora.

* Os artigos assinados são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião da RMussi – Boutique de Comunicação.